Arquivo do mês: janeiro 2017

Solidão na caatinga

Só, e somente triste Longe de meus entes, de meu viver, perene Distante aos olhares de remoto povo, em distante povoado A voz se consome, calo na angústia que sinto. Só, e somente triste Lá se foram meus ideais Os … Continue lendo

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Solidão das cidades

Quem sou, se ora sou nada ora tudo sou, chama que acende vela que se apaga Quem sou, folha solta no ar, janela aberta ao tempo. Quem sou, grão de areia poeira cósmica energia e massa Quem sou, peregrino no … Continue lendo

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Raízes

A minha viola nordestina tem um cantar triste como o da ave acauã, que dizem bonito ser. Canto tristezas, esperanças nas minhas longas andanças. Que quase sempre morrem por falta d’água no sertão. Tenho uma garganta rouca de repentista que … Continue lendo

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Árvore da democracia

Árvore da Democracia, Tu geras os filhos da liberdade, Tua seiva alimenta a diversidade, Teus galhos amparam a pluralidade,Tuas folhas respiram o ar da vitalidade, Tuas flores perfumam pura jovialidade, Tua copa dá sombra com generosidade, Teus frutos amadurecem com … Continue lendo

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Néctar

Néctar Que provem Da pura seiva Emana da fonte interna Néctar Que adentra Em tua fenda Sorve a fonte externa Néctar Jorra com a carícia Terna e vigorosa Deslizar de loucos digitais Néctar Da abelha estival Nos favos de dois … Continue lendo

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Retina do amor

Que existam os sons, murmúrios assim, que o batom carmim, dê marca aos tons que os doces lábios em desejos loucos balbuciem os verbos olhar, flertar, querer, amar… Na paisagem, os mirantes onde se desnuda o viço e arrebatada paixão … Continue lendo

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Era um tempo de andar pela cidade

Era um tempo… de andar pela cidade de ouvir o apito da fábrica de papelEra um tempo… de sentir o aroma das flores nos jardins bem cuidados da vila Era um tempo de ver dezenas de bicicletas em um constante … Continue lendo

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No caminho havia uma dormideira

Dormideira no caminho da Lavoura ao longo do velho Valão, passava bem cedinho, inda menino pra Santanésia, época de inverno Serração, forte cheiro de mato verde, eucalipto, toco a dorme-dorme ela logo se encolhe E escorre o orvalho de suas … Continue lendo

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No primeiro sopro de vida, Tu lá estavas…

Na primeira respiração senti o Teu sopro vital abrindo meus pulmões, No primeiro choro senti o Teu sorriso celestial enxugando as lágrimas vertidas. Na primeira mamada senti o Teu manto protetor sobre a seiva que me alimentava Na primeira cólica … Continue lendo

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Viva com generosidade – tributo ao profeta Gentileza

Eu não estou bem certo… Se a vida é demasiado curta Ou longa demais para nós. Todavia acredito, que nada Do que vivemos terá sentido, Se não tocarmos o coração E a alma das pessoas. Muitas vezes basta ser tão … Continue lendo

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