Algemas do amor

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Sou prisioneiro sem saída
Torturado dia após dia
Réu-confesso do que sinto
Esmagado por braços quentes
Fitado por olhos incendiáveis

E todo dia
a mesma sede
a mesma fome
o mesmo doce
a mesma rede

Seguram-me ao leme
Deste amor insensato
Que me fez fraco
Porém sigo preso ao porto
Barco que procurei ancorar.

AjAraújo, o poema humanista.

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