Arquivo da categoria: Poesias

O que sobra?

tudo passa, é bom que passe, se pouco fica, é bom que desapegue, se nada sobra, é bom que perece, mas se algo sobra, é bom que recomece… AjAraujo, o poeta humanista, escrito em janeiro de 2015. Arte surreal por … Continue lendo

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C´est la vie, mon ami… É a vida, meu amigo

Quando súbita tristeza Surge como inesperada onda No mar plácido da primavera A nau-vida deriva, balança…Sempre nós imaginamos que estamos preparados Para os acontecimentos, Os fatos inesperados… Resistimos bastante – tomados por inércia – Aceitar a realidade, A dar a … Continue lendo

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Adeus barquinho

Adeus meu barquinho, Eu só queria Te pedir uma coisa: – Vai e diz para todo mundo… Que tu encontrares No mar Mediterrâneo que a minha partida Não foi em vão Adeus querido barquinho, Eu só queria Te pedir mais … Continue lendo

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A pipa passeia o sonho

Segurava, um livro aberto, com a mão, mas seus olhos, lá não estavam… Oscilava, as folhas em Trento, mas em vão, só em Abrolhos, lá enfim mergulhavam Empinava, a pipa ao vento, só então, sonhos andarilhos, no céu se encontravam… … Continue lendo

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Jardim de flores estelares

o que é o universo senão um jardim de flores estelares o que é o universo senão um jardim de seres estelares o que é o universo senão um jardim de deuses estelares AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 2-1-17. … Continue lendo

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O bêbado e os sinos

Havia uma torre Os sinos badalando, eco magistral Na esquina um homem em porre A cabeça girando, beco marginal Havia uma certeza Os sinos têm hora pra badalar Nos bares sem hora pra fechar Os donos servindo, com esperteza Havia … Continue lendo

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Ah, esta dor!

Chorou! Mas não revelou a dor do core. Ah, esta dor que consome o corpo, Decorou! Mas não declamou o esperado texto Ah, esta dor não estava no contexto Tentou! Mas não segurou a barra no coreto Ah, esta dor … Continue lendo

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Solidão na caatinga

Só, e somente triste Longe de meus entes, de meu viver, perene Distante aos olhares de remoto povo, em distante povoado A voz se consome, calo na angústia que sinto. Só, e somente triste Lá se foram meus ideais Os … Continue lendo

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Solidão das cidades

Quem sou, se ora sou nada ora tudo sou, chama que acende vela que se apaga Quem sou, folha solta no ar, janela aberta ao tempo. Quem sou, grão de areia poeira cósmica energia e massa Quem sou, peregrino no … Continue lendo

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Raízes

A minha viola nordestina tem um cantar triste como o da ave acauã, que dizem bonito ser. Canto tristezas, esperanças nas minhas longas andanças. Que quase sempre morrem por falta d’água no sertão. Tenho uma garganta rouca de repentista que … Continue lendo

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