Esta imagem representa como vivemos atualmente na denominada sociedade “24 horas”. Na verdade, somos escravos do tempo, como ponteiros do relógio, ou areia fina que cai da ampulheta; um mundo onde tudo se resume a horas, dias, meses, anos, que serão de fato necessárias para que alcancemos a condição humana? E sempre dizemos que não queremos “perder tempo”, contudo o tempo solenemente ignora esta nossa angústia de querer dominá-lo a qualquer custo, ele que não tem nada com isso, se vai, quer queiramos “ganhá-lo” ou não.
AjAraujo, o poeta humanista, refletindo acerca do tempo em nossas vidas, em 7 de maio de 2017.
Arte por Vasilyeva Irina ~ “elusive time steps”.